quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Estrelas

Olá, hoje fui num sarau de poseia que me fez pensar em muitas coisas, inclusive em coisas de como pensar as coisas, aí durante isso eu me lembrei de uma música, de outro musica, Les Miserables, baseado no épico de Victor Hugo, conta a história da mulher enganada e de um homem condenado por roubar um pão.

Enfim, durante o musical tem uma canção que precede o final do primeiro ato (nunca vi o musical para explicar a cena, fico devendo essa). Interpretada pelo Saulo Vasconcelos (quem quiser ouvir tem no www.saulovasconcelos.com.br.


Há dentro das trevas
um homem que foge
Órfão da graça
órfão de Deus
Deus que me escute,
Eu hei de buscá-lo...


Quais são as trevas que nos aprisionam a cada dia? Aliás o que fazemos com essas trevas incomuns que nos levam a fugir? São estes os medos que nos levam a não viver mais?
As vezes é necessário que se coloque uma base, um refúgio no qual possamos apoiar-nos e assim sentir a segurança necessária para viver.

É nessa hora que buscamos algo mais forte, ou algo mais sólido; doutrinas religiosas ou auto-conhecimento, independente nos colocam com os pés no chão, esses ideais, essas bases são o que chamamos Deus.

Independente da visão que se tenha Dele, Ele é único, é nosso alicerce, nossa base; Crendo ou não todos nós o bucamos, dentro ou fora do nosso meio, real ou imaginário.

Quando temos medo queremos apenas o melhor, o refugio, além do arco-íris ou um abrigo no nosso coração.

Afinal qual é o seu medo?

Afinal qual é o seu Deus?

Assim qual é o teu valor, qual o teu temor, quanto é o teu amor?


Pensando;......

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Will I lose my dignity? Will someone care???

As vezes a gente não precisa só refletir sobre a vida, as vezes é necessário que se reflita sobre a Morte em sim, afinal ela é a única certeza que temos.

Ainda usando o musical Rent como exemplo é necessário ver uma outra cena, ainda no primeiro ato, quando o grupo "life support" está reunido, um dos participantes começa uma simples canção que se torna um canone, onde todos os participantes tentam demonstrar como podem se ajudar.


Minha dignidade, vão respeitar?
Desse pesadelo, vou acordar?


Então quando se encontra numa situação lástimavel, quando a morte deixa de ser um futuro e passa a ser um presente o que se deve fazer? As vezes doenças sérias como as tratada durante o musical nem sempre levam as pessoas de forma indefinida.

Tempos atras um amigo meu andava de moto, numa curva ele sofreu um acidente Drumoniano, "tinha uma pedra no meio do caminho", associado a alta velocidade ele caiu e quebrou o pescoço, do nada simplesmente ele se foi.

Posso ainda incluir duas pessoas que nadavam e tiveram câimbras, ou então os vários choque térmicos que levaram tantas outras. mesmo assim ainda posso incluir aqueles que foram levados por toliçes alheias, aqueles que pela indignação do povo e pela revolta da população são vítimas da violência urbana.

Mais será mesmo que o mundo ainda não percebeu o câncer no qual nos condenamos, alias o mundo aidna não percebeu a necessidade de ser mais mundo.

Tenho exemplo também pessoas mega saudaveis que assim como outras com hábitos nem tão saudaveis assim que sucumbem a incapacidade do organismo de produzir insulina, outros pela incapacidade do organismo de suprir necessidades simples, como crescer os ossos e os órgãos ao mesmo tempo.

Mais o que torna essas pessoas diferente de nós? Alias nada, afinal somos todos capazes de morrer, essa é uma habilidade que todo ser vivo tem, morrer.

Então já está na hora de esquecermos a dor, lembrar que a morte pode ser só uma passagem.

Como disse a Mimi no ultimo ato, ultima cena do Rent "Caminhei para uma luz tão quente, e juro Angel estava lá, ela estava ótima, e me disse: volte e escute a canção daquele garoto".

É isso, não nos deixemos ter medo da luz, e nunca esqueçamos da canção.

E se algum dia estivermos tristes, deprimidos e doentes basta lembrar que não há o amanhã, que é ncessário viver somente o hoje.

Acima disso respeitemos as diferenças, não só entre nós, mais dentro de nós mesmos. Tenhamos dignidade para sermos mais nós mesmos e não mais ninguém.

Reflita

domingo, 19 de outubro de 2008

O que é que a gente faz?

A gente sempre procura o amor, sabe aquele sentimento que complete esse vazio que a gente insiste que têm. O amor pe algo insuperável, insubstituível, e em alguns casos inatingível.

Bom para isso vale lembrar a fantastica cena da Noviça Rebelde (The Sound Of Music) que não foi para o filme e é escluisva do musical, quem quiser o youtube está lotado de gente interpretando a música How cam love survive? Que na atual montagem brasileira (que aliás deve estar fantástica, eu não vi ainda) foi um tanto traduzida de maneira equívoca para "O que é que a gente faz?", embora mantenha o mesmo padrão e mensagem a fala no original era mais chocante.

Essa cena não foi para o filme embora a música seja tocada, quando? você não viu? Pois reveja a Noviça, no momento em que a baronesa entra no salão de festa para falar com o Capitão, instantes antes da dança. Enfim são apenas alguns segundos, embora achei um crime não ter essa música no filme.


Bom antes de refletirmos vamos ler a cena: Tio Max, Baronesa e Capitão estão de bom papo enquanto Max tenta convencer a Baronesa de que ela se casar com o capitão é a melhor solução, porém ela está insegura (gente não vi o musical estou contanto o que vi nos vídeos do youtube), ela e Max cantam.


Sem provação, sem pegar condução
Tantos quadros pela paredes.
Lá vai você renovando laque sempre a bordo dos teus mercedes
Bem muito bem somos o casal.
Quem vai dizer que não é normal
Dois milionários e um enxoval
Fanzendo o que ninguém faz...
...Como eu irei conquistar você
se eu não roubar pra agradar você
Se eu não matar pra agradar você
O Que é que a gente faz



Realmente, fora a loucura do texto ao condizer que seja necessário matar, roubar saquear, ficar doente e que o amor não possa existir entre sere muito ricos, amar é algo extremamente simples, começa com um único gesto.

Sorria, assim você diz que ama a todos, o sorriso é a maior arma do amor para com aqueles que estão afastados dele.


Depois dê um bom dia, boa tarde, crie um clima favorável ao amor.

Sendo assim vocÊ já terá um primeiro grande passo para a felicidade, vale lembrar que tudo é possivel, afinal tudo todo mundo faz.

Sendo assim em breve não mais será necessário roubar, matar ou até mesmo pensar no que se tem ou deixa de ter, por que, o que a gente não faz pelo amor, que o amor não recompense a gente.

Enfim, amar é mesmo o importante, não importa quem o que se faz, fazendo bem, amor também.

Grande Abraço pessoal
comenta aí vai....

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

No day but today

Foi mal, sumi um pouco


Continuando as nossas reflexões hoje eu quero trazer uma outra musica, de um outro musical (pra variar).

Bom nessa música é necessário entender a cena, depois de ser rejeitado pela sociedade da época que não quiz deixar que o Dr. Henri Jekyll usasse um dos loucos do hospicio em suas experiências, depois de brigar com a namorada e com o melhor amigo ele se encontra só, querendo fazer de tudo para superar a dor ele diz (algo assim pq meu inglÊs ta meia-boca hoje).


Agora não há mais escolha
Fui deixado de lado
O medo que sinto aqui, não há lugar pra esconder
Então será isso, uma unica grande chance
o que eu posso fazer, se qualquer coisa que penso já foi.
Fazer a história, do que eu quero fazer...



Muitas vezes nos deparamos com situações como esta, não temos escolha e tudo o que tentamos fazer dá errado ou já foi feito. Toda a desilução de se sentir "fora" do lugar nos leva a refletir, qual será o nosso real lugar na história? Qual será o meu objetivo nesse mundinho tão pequenino e gigante?

É necessário pensar tambem que deixamos muitas vezes grandes chances passarem, afinal sempre tem um outro caminho, um novo modo de conseguirmos ser felizes, afinal a felicidade é um caminho de muitos modos, ou seja, um labirinto onde não importa o caminho sempre se chega ao final.

Mais quando não der mais, pare e pense, não fala como o Dr. Jekyll que acabou testando a fórmula em si próprio criando o Mr. Edwards Hide, que matou um monte de gente e morreu no final, bom esse é o clássico, Médico e o Monstro. Na vida real esse classico é a consciência e o medo, em você quem vence?? O medo?? A consciência?????


Pensem