domingo, 26 de julho de 2009

Andanças

up where they walk
Andar por onde andam
up where they run
Correr por onde correm
up where they stay all day in the sun
Passar como eles o dia todo no sol
wandering free
Maravilhosamente livre
wish I could be
Eu gostaria de ser
part of that world
Parte desse mundo

Quantas vezes queremos ser aceitos? Pensem nisso quantas partes de nós rasgamos fora todos os dias para sermos partes da sociedade?
Talvez pensar seja uma das poucas formas de expressão em que não se tem censura ou medo, afinal os seus pensamentos, ao menos que você conte a alguém, são unicamente seus.
A história da Ariel é comovente, uma sereia apaixonada pelo mundo humano, as vezes somos assim, humanos apaixonados por mundos exteriores.
Quem nunca disse, eu quero conhecer a Europa, significativamente falando é um mundo a parte dentro do nosso próprio planeta, todos temos as nossas diferenças e são elas que nos fazem assim, humanos.
Embora o desejo de ter aquilo que não lhe pertence é grande, chama-se curiosidade, conhecer aquilo que é desconhecido, para algum, como Ariel, é rebeldia, ir contra as leis que definem o que deve e o que não deve ser feito, corre a favor da liberdade de forma a nunca errar, porem nem sempre acertar.
Sentir o que os outros sentem é impossível, ninguém sente da mesma forma a falta de alguém, ninguém sente amor do mesmo modo que o outro, cada sentimento é único demais, humano demais para ser copiado por computadores ou até mesmo outros humanos.
Somente quem vive andando pelas ruas sabe o que é o trânsito, não importa quantas vezes você ver um engarrafamento na televisão, você só irá sofrer quando estiver preso dentro de um deles.
Algumas pessoas consideram exagero, mais eu digo, somente nós mesmos somos capazes de nos aguentar, os outros nos toleram e no aturam, mais ainda, somente nós mesmos temos a capacidade de amar.
Pois acima de tudo somo seres amavis, somos capazes de ser, e ser, e ser, entendeu?, SER, VIVER, AMAR e sonhar.
Acreditem você é resposta aquilo que sente e vive, essa é a lenda de Ariel, sentiu o sol, as ruas, a vida e abandonou-se no amor. Não se importou com o que os outros pensariam, vendeu a voz pela chance de andar, suprimiu aquilo que as sereias tem de mais lendário para simplesmente amar.
Somos parte de uma sociedade maligna e cruel, onde aqueles que seguem seus sonhos recebem rótulos de imbecis, idiotas, aqueles que agem contra os parâmetros sociais são estranhos e diferentes.
Aqueles que sonham ir mais além do que a própria natureza permite tem que pagar altos preços por isso, mais no final, quando a sociedade já não te importa mais, quando até mesmo a sua voz não existir, ainda haverá um corpo parado, lutando contra as ondas, porque a sua parte humana sobressaiu, não podes mais respirar debaixo d'água, você agora é gente, viva aquilo que você chamou de amar, esqueça o resto.
Pensem...

2 comentários:

Unknown disse...

oi lindo,

qdo estava lendo seu bolg, fiquei pensando de como nos conhecemos, faz tanto tempo... hj me deparo com um homem, responsável e com uma sensibilidade maravilhosa, que como consequência escreve essas coisas lindas... sinto muto orgulho de vc.
beijos...Maysa

Gammelo disse...

Obrigado Maysa, fico feliz pelo elogio, obrigado mesmo