Alguma coisa acontece no meu coração
Sim, ele grita, chora, ri
Ele pula, corre, exalta
Ele chinga, fala, declama
Ele canta, dança, enobrece
Ele bate
Que só quando cruzo o Ipiranga Avenida São João
Ele sente, fortalece, desperta
Ele consome, trava, desfalece
Ele espera, tranca, descreve
Ele memoriza, reflete e esquece
Ele bate
E quando eu me olhei frente a frente não vi o meu rosto
Ele foge, escapa, tropeça
Ele flutua, vooa, prevalece
Ele nada, tudo, estremesse
Ele num pulso só
Ele bate
Chamei de mal gosto o que vi de mal gosto o mal gosto
Ele sofre, apunhala, desfere
Ele torce, vibra, percebe
Ele faz, goza, esmorece
Ele bate
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E a mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes
E fosse um dificíl começo, apaga o que não conheço
E quem vem de um outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Pois és o avesso do avesso do avesso
Alguma coisa acontece no meu coração
E a mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes
E fosse um dificíl começo, apaga o que não conheço
E quem vem de um outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Pois és o avesso do avesso do avesso
Alguma coisa acontece no meu coração
E
L
E
B
A
T
E
Pensem...
3 comentários:
Oi Gammelo, que poema interessante, a estrutura comtemporânea... arrisco dizer um tanto dadaísta.
oi Arthur
Infelizmente a minha dedicação a literatura resume em ler e escrever, eu não entendo muito dessas estruturas e formas de linguagem haahihhihi, dadaista era quando jogavam as palavras no ar, la pela semana de 22 não é?
Se for a mesma coisa q eu to pensando é algo assim mesmo.
Valeu pelo comentário
abraço
O meu bate muito. Sempre. :)
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