Andar é algo que relaxa, faz pensar, coloca as ideias de volta no lugar, é algo como uma terapia, uma parte da vida que a gente não pode deixar de fazer.
É andando que as ideias se acomodam, que a gente consegue linkar os fatos e enfim descobrir coisas que não se sabe.
As vezes nossos desejos são pedaços de nossas histórias que ainda não se juntaram, os locais que não visitamos, praças que não andamos, parques que desconhecemos, pessoas a quem sentimos saudades.
E as vezes a gente se sente só, perdido entre as florestas, como uma garotinha e sua capa vermelha, somo alvos dos lobos a todos instantes e o único caçador por perto é o nosso pensamento.
Perdidos nas florestas das nossas cabeças estão as soluções e os problemas, as vezes basta apenas virar uma árvore, olhar dentro de um tronco, ou cair mesmo em um buraco atrás de uma outra forma de ser para ver que na verdade o caminho sempre esteve limpo, a trilha fez um breve desvio e você simplesmente esteve por alguns instantes andando no caminho errado.
Caminhando é que a gente vai em frente, percebe que tem troncos a pular, correntezas para atravessar, pontes a construir. Nesses caminhos você acaba encontrando com outras pessoas as quais também caminham, por um tempo elas vão com você, até que o caminhar delas se torna mais rápido ou mais lento, ou os caminhos se dividem.
São essas pessoas que são capazes de nos fazer seguir em frente, pois no fim da floresta sempre tem um descampado onde uma barraca e um prato de sopa o aguardam.
Ainda sim, não questionei, mais as missões que temos, o nosso andar, caminhar e correr, estamos sempre prontos a enfrentá-los ou as vezes simplesmente deixamos de lado, paramos um tempo no caminho até que os fungos consumam os troncos, o vento varra as folhas e assim nosso caminho fica mais fácil?
Somos capazes de lutar, então devemos lutar, como a garotinha de capa vermelha que enfrentou a floresta sozinha para chegar ao seu objetivo.
Sodheim recria esse personagem numa simplicidade e numa veracidade em seus versos no Prólogo do Musical "Entre a floresta - Into The Woods", quando a pequena garota vai comprar os doces na padaria e ao ser questionada sobre o caminho ela canta:
The way is clear,
O Caminho é limpo
The light is good,
A Luz está boa
I have no fear,
Eu não tenho medo
Nor no one should.
E ninguém deveria
The woods are just trees,
Na floresta são apenas árvores
The trees are just wood.
As árvores estão apenas na floresta
I sort of hate to ask it,
Eu não gosto de perguntar
But do you have a basket?
Mas você tem uma cesta?
Into the woods
Entre a floresta
And down the dell,
e desço os buracos nas árvores
The path is straight,
O caminho é reto
I know it well.
E eu o conheço Bem
Into the woods,
Entre a floresta
And who can tell
E quem pode dizer
What's waiting on the journey?
O que espera na jornada?
Então, no final, o que você espera? Seguir em frente, aprender o caminho ou ficar, enquanto outros andam e você simplesmente passa?
Pensem...
É andando que as ideias se acomodam, que a gente consegue linkar os fatos e enfim descobrir coisas que não se sabe.
As vezes nossos desejos são pedaços de nossas histórias que ainda não se juntaram, os locais que não visitamos, praças que não andamos, parques que desconhecemos, pessoas a quem sentimos saudades.
E as vezes a gente se sente só, perdido entre as florestas, como uma garotinha e sua capa vermelha, somo alvos dos lobos a todos instantes e o único caçador por perto é o nosso pensamento.
Perdidos nas florestas das nossas cabeças estão as soluções e os problemas, as vezes basta apenas virar uma árvore, olhar dentro de um tronco, ou cair mesmo em um buraco atrás de uma outra forma de ser para ver que na verdade o caminho sempre esteve limpo, a trilha fez um breve desvio e você simplesmente esteve por alguns instantes andando no caminho errado.
Caminhando é que a gente vai em frente, percebe que tem troncos a pular, correntezas para atravessar, pontes a construir. Nesses caminhos você acaba encontrando com outras pessoas as quais também caminham, por um tempo elas vão com você, até que o caminhar delas se torna mais rápido ou mais lento, ou os caminhos se dividem.
São essas pessoas que são capazes de nos fazer seguir em frente, pois no fim da floresta sempre tem um descampado onde uma barraca e um prato de sopa o aguardam.
Ainda sim, não questionei, mais as missões que temos, o nosso andar, caminhar e correr, estamos sempre prontos a enfrentá-los ou as vezes simplesmente deixamos de lado, paramos um tempo no caminho até que os fungos consumam os troncos, o vento varra as folhas e assim nosso caminho fica mais fácil?
Somos capazes de lutar, então devemos lutar, como a garotinha de capa vermelha que enfrentou a floresta sozinha para chegar ao seu objetivo.
Sodheim recria esse personagem numa simplicidade e numa veracidade em seus versos no Prólogo do Musical "Entre a floresta - Into The Woods", quando a pequena garota vai comprar os doces na padaria e ao ser questionada sobre o caminho ela canta:
The way is clear,
O Caminho é limpo
The light is good,
A Luz está boa
I have no fear,
Eu não tenho medo
Nor no one should.
E ninguém deveria
The woods are just trees,
Na floresta são apenas árvores
The trees are just wood.
As árvores estão apenas na floresta
I sort of hate to ask it,
Eu não gosto de perguntar
But do you have a basket?
Mas você tem uma cesta?
Into the woods
Entre a floresta
And down the dell,
e desço os buracos nas árvores
The path is straight,
O caminho é reto
I know it well.
E eu o conheço Bem
Into the woods,
Entre a floresta
And who can tell
E quem pode dizer
What's waiting on the journey?
O que espera na jornada?
Então, no final, o que você espera? Seguir em frente, aprender o caminho ou ficar, enquanto outros andam e você simplesmente passa?
Pensem...